RECOMENDAMOS ESPECIALMENTE: Calder no Brasil, exposição no Paço Imperial (Rio), até 11 de fevereiro. Um dos maiores artistas do séc. XX, Alexander Calder (1898-1976), com seus móbiles e suas pinturas, manteve uma forte relação com o nosso país. A presente exposição, com obras que, em sua quase totalidade, pertencem a museus paulistanos, é bastante significativa. Em cartaz, a excepcional Viúva negra, móbile de 1948.
BALAIO PORRETA 1942
Desde 1986
Rio, 28 de janeiro de 2007
Poema/Processo, 40 anos
Contato: balaio86@oi.com.br
Uma viagem sentimental pela
BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS:
600 livros indispensáveis (3/100)
Seridó, de José Augusto. Rio de Janeiro: Borsoi, 1954, 288p. [] Um clássico dos estudos potiguares, incluindo A região do Seridó, Limites do Seridó com o Estado da Paraíba, Famílias seridoenses, Grandes figuras seridoenses, A cadeira de Gramática Latina na Vila do Príncipe e A imprensa do Seridó. O que seria do Rio Grande do Norte sem o Seridó? O que seria do Nordeste sem o Rio Grande do Norte? Para nós, um livro fundamental.
Antologia poética, de Cecília Meireles. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1963, 256p. [] “Hoje acabou-se-me a palavra,/ e nenhuma lágrima vem./ Ai, se a vida se me acabara/ também.// A profusão do mundo, imensa,/ tem tudo, tudo – e nada tem./ Onde repousar a cabeça?/ No além?// Fala-se com os homens, com os santos,/ consigo, com Deus... E ninguém/ entende o que se está contando/ e a quem... [...]” (Amém, p.40-41).
O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião. São Paulo: Ática, 1974, 64p. [Com dedicatória, em Belo Horizonte, novembro 74.] A literatura fantástica em sua voltagem criativa mais apurada através de contos como O ex-mágico da Taberna Minhota, Os dragões, A flor de vidro, A cidade e O pirotécnico Zacarias. “A literatura é sempre uma transformação da realidade” (Murilo Rubião, em auto-apresentação, p.4).
Concepção dialética da história, de Antonio Gramsci. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966, 342p. [Adquirido em Natal, na Liv. Universitária, em 1966.] “Digamos, portanto, que o homem é um processo, precisamente o processo de seus atos. Observando ainda melhor, a própria pergunta ‘o que é o homem’ não é uma pergunta abstrata ou ‘objetiva’” (p.38). Um de meus primeiros contatos com a obra gramsciana.
História social do jazz, de Eric Hobsbawm. Pref. Luís Fernando Veríssimo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991, 316p. [] “O jazz não é simplesmente música improvisada ou não escrita. Porém, em última análise, deve basear-se na individualidade dos músicos, e muito provavelmente em suas improvisações efetivas – e é preciso que haja espaço para improvisações” (p.46). Um livro brilhante escrito por um grande historiador.
A mi no me grite, de Quino. Buenos Aires: Siglo Veintiuono, 1973. [Adquirido no Rio, na Leonardo Da Vinci, em 1973.] Quino não é apenas o criador da ótima Mafalda, é também um cartunista excepcional. Neste volume, há vários cartuns antológicos. O mais conhecido: diante de Carlitos jantando um simples bota (cena do filme Em busca do ouro), os pobres praticamente choram, a classe média ri com moderação e os ricaços dão verdadeiras gaitadas.
UM FILME PORRETA
The gold rush / Em busca do ouro (USA, 1925),
de Charles Chaplin,
com Charles Chaplin, Mack Swain, Tom Murray, Georgia Hale.
Chaplin/Carlitos numa das maiores comédias de todos os tempos: provavelmente, o ponto mais alto de uma carreira marcada por filmes que fazem do humanismo seu bem cultural mais valioso. Imperdível.
UM DISCO PORRETA
The ballad of the fallen,
de Charlie Haden, com Don Cherry, Sharon Freeman, Carla Bley e outros.
[ ECM 1248 (1983) ]
Principais faixas: The ballad of the fallen, If you want to write me, Grandola Vila Morena, Introduction to people, Silence, La Pasionaria, La Santa Espina, The people united will never be defeated. Um disco revolucionário: o Potemkin do jazz.
domingo, 28 de janeiro de 2007
Balaio Porreta 1986
O Balaio Incomun, lançado em 1986, através da Chefia do Departamento de Comunicação Social da UFF, em Niterói, e que durante três anos foi veiculado pelo blogue Balaio Vermelho, inicia, aqui, uma nova fase. E o faz resgatando um de seus nomes mais populares, já que, na UFF, depois de alguns anos de existência xerográfica quase diária, era conhecido por Balaio Porreta.
Na medida do possível, editaremos postagens antigas do Balaio Incomun/Balaio Vermelho e daremos prosseguimento às séries já iniciadas. É preciso acrescentar, ainda, que continuaremos com nosso lema oswaldiano: Ver com olhos livres. E completamos: a partir de uma leitura crítico-afetivo-libertinária.
De resto, agradecemos publicamente ao escritor e blogueiro Bosco Sobreira, do Ceará, que nos ajudou, por meio de indicações preciosas, a (re)criar o Balaio.
Na medida do possível, editaremos postagens antigas do Balaio Incomun/Balaio Vermelho e daremos prosseguimento às séries já iniciadas. É preciso acrescentar, ainda, que continuaremos com nosso lema oswaldiano: Ver com olhos livres. E completamos: a partir de uma leitura crítico-afetivo-libertinária.
De resto, agradecemos publicamente ao escritor e blogueiro Bosco Sobreira, do Ceará, que nos ajudou, por meio de indicações preciosas, a (re)criar o Balaio.
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